A decisão do Campeonato Pernambucano A1, no último sábado, 30/04, levou o Clube Náutico Capibaribe a conquista do título de campeão estadual, sagrando-se bicampeão pernambucano, ao vencer o Retrô nos pênaltis.
A cena lamentável do jogo ficou por conta do meia Jean Carlos, expulso aos 22 minutos do 1º tempo. Após revisão do VAR, a árbitra Deborah Cecília entendeu que houve uma cotovelada e mostrou o cartão vermelho ao jogador.
Na sequência, revoltado por não aceitar a expulsão, Jean partiu para cima da árbitra sendo interceptado pelo assistente e seguro pelos próprios colegas de equipe, que o retiraram de campo.
Na súmula, a árbitra relatou tentativa de agressão: AOS 22 MINUTOS DO PRIMEIRO TEMPO EXPULSEI COM CARTÃO VERMELHO DIRETO O SENHOR JEAN CARLOS VICENTE, NÚMERO 10 DA EQUIPE DO NÁUTICO, POR DESFERIR UMA COTOVELADA FORA DA DISPUTA DA BOLA NO ROSTO DO SEU ADVERSÁRIO, YURI ALEXSANDER PAIVA RODRIGUES, NÚMERO 7 DA EQUIPE RETRÔ, O JOGADOR ATINGIDO SEGUIU NO JOGO NORMALMENTE. APÓS EU TER APRESENTADO O CARTÃO VERMELHO DIRETO, O JOGADOR EXPULSO PARTIU EM MINHA DIREÇÃO NA TENTATIVA DE ME AGREDIR, SENDO CONTIDO PELO ÁRBITRO ASSISTENTE CLÓVIS AMARAL, E POR SEUS COMPANHEIROS DE EQUIPE, ALÉM DISSO RELUTOU A SAIR DO CAMPO DE JOGO, SENDO RETIRADO POR SEUS PRÓPRIOS COMPANHEIROS DE EQUIPE.
Veja a súmula neste link: https://conteudo.cbf.com.br/federacoes/9/sumulas/2022/15648.pdf
JOGADOR SE JUSTIFICA NAS REDES SOCIAIS.
Após o jogo, Jean Carlos revolveu vir a público se justificar sobre o ocorrido. Pelas redes sociais, o jogador afirmou que jamais cometeria alguma agressão contra Deborah Cecília.
“Cada um falando o que quer, cada um dizendo o que acha sobre mim e o que aconteceu, mas estou aqui para esclarecer: no momento da expulsão, sim, fiquei muito chateado e perdi a cabeça porque sabia que não tinha dado a cotovelada. Fiz o movimento de tirar o braço dele (adversário). No momento que a Deborah me deu o cartão, fui para cima, sim, mas em forma de reclamação, como qualquer jogador indignado em uma final de campeonato poderia fazer”, disse Jean em uma publicação nas redes sociais.
O jogador pediu desculpas para a árbitra e todas as mulheres que se sentiram ameaçadas com a sua atitude dentro de campo.
“Em nenhum momento a agredi fisicamente, sequer verbalmente. Fui para cima para falar com ela que eu tinha tirado o braço dele (adversário), não para dar cotovelada. Entendo que pelas imagens parece que eu poderia fazer algo, mas jamais faria, sou totalmente contra. Se a Deborah em algum momento achou que isso poderia acontecer, peço desculpas a ela, a todas as mulheres. Quem me conhece sabe que eu jamais faria algo parecido”, concluiu Jean.
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